quarta-feira, 30 de março de 2011

DUAS BOLAS, POR FAVOR - por Danuza Leão


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Mais Você

sexta-feira, 25 de março de 2011

"..Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também.."

Tati Bernardi

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mais Uma Vez

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Quem acredita sempre alcança!

No dia internacional da síndrome de Down, Romário declara amor à filha no Mais Você



Hoje, 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down,

o Mais Você foi ouvir o ex-jogador Romário, que tem conhecimento

de causa sobre o assunto. Pai de Ivy, de 6 anos, portadora da síndrome,

o craque aproveitou para declarar seu amor à filha e destacar como ela

mudou sua vida. “As crianças com síndrome de down são apaixonantes”,

frisou Romário, que promove nesta segunda um ato comemorativo à data

no Congresso Nacional, em Brasília.

Quem tem síndrome de Down sofre de uma alteração no cromossomo 21.

Em vez de apresentar dois cromossomos, a pessoa apresenta trës.

Esta alteração genética afeta os diversos graus de desenvolvimento

da pessoa. Por isso, a data 21/03 é tão simbólica.

A vida de Romário mudou com o nascimento de Ivy. “Passei a ser um

pai melhor, uma pessoa melhor, ser mais compreensivo, entender com

mais calma algumas coisas com que não tinha paciência”, contou. “Papai

do céu quando colocou a Ivy na minha vida, deu outro sentido a ela”.

A pequena é também ajuda na divulgação da causa da síndrome de Down.

Romário agora é deputado federal e teve em Ivy uma forte motivação para

entrar na política. O carro-chefe da campanha foi trabalhar por esta causa.


“Os pais que tem um dom de ter um filho com síndrome de Down podem se

considerar pais especiais. Pessoas leigas, como eu era, as veem como anormais.

Mas nós somos mais anormais que eles, porque no mundo deles só tem amor

e carinho”, disse. Hoje, na Câmara dos Deputados, em Brasília, Romário promove

um ato comemorativo à data.

A data é celebrada desde 2006. No Brasil ainda não foram divulgados

os dados recentes do IBGE mas sabe-se que nascem por ano cerca de

8 mil bebês com a síndrome. Os brasileiros portadores da síndrome devem

passar da casa dos 20 milhões. Existem avanços, mas ainda falta muito para

que estas pessoas tenham uma vida com mais facilidades. Faltam escolas,

adaptações em locais públicos e profissionais mais preparados pra ajudar

a cuidar destas crianças mais que especiais.

domingo, 20 de março de 2011

Desabafo

Hoje me sinto uma mulher, madura, sei de meus ideias e acredito neles, luto por eles cotidianamente, por isso, esse post vai pra vc, que durante um bom tempo fez confusão em torno de minha vida e atualmente tenta fazer o mesmo, mas acabou, ñ cairei em seu jogo baixo e nojento, onde envolveu pessoas inocentes, onde disse palavras q nunca sairam da minha boca, q manipulou as pessoas para se distanciarem de mim.
Vc falava mau de pessoas que hj jura q ama, chora por essas pessoas, q antes as julgava de forma suja.Convidou a mim a participar de um jogo, vc disse:_ Temos q unir, eu vc, e a fulana, señ isso vai virar um jogo, temos que nos unir contra esse alguém. vc fez tão feio, tão feio.
Quantas vezes dei bom dia e recebi a ignorância, quantas vezes quis me aproximar e tive uma cara feia, mas nada como o tempo, que me fez crescer e do meu jeitinho, devagarinho venho conquistando essas mesmas pessoas q um dia vc distanciou de mim e graças a Deus que, enxerguei, que vc ñ é nada daquela pessoa q se demonstra prestativa, preocupada e generosa; tudo ñ passa de teatro, vc tem um dom muito forte que te favorece,fala com persuasão, ai vc consegue oq quer das pessoas e as manipulam, mas, ñ faço parte desta estatística, libertei de vc e oro para q outras pessoas enxerguem quem realmente é.
Falsidade, manipulação, dissimulada, esse é seu perfil, maldade foi oque vc fez comigo, so q eu agora vou te olhar no olho e ñ vou mais cair nas suas conversinhas mesquinhas, ñ tenho mais medo da sua língua, pois o bem e a verdade prevalecem.
Perdoe-me amigos que estão tendo q ler este post, mas precisava colocar isso pra fora, estava como um espinho em minha garganta, e tirei.
Por mais se não me faz bem, ñ me faz falta...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Andador: porque atrasar a vida do seu bebê?



Alguns anos atrás usar o andador era sinal decriança esperta e domínio do corpo. Porém, hoje se sabe que o uso do andador implica em atrasos no desenvolvimento sensório-motor, coordenação motora, além de contribuir com danos a integridade física


Hoje sabemos que além do andador tradicional (circular) há também o andador vertical. O andador que não é adequado à criança é o tradicional, O andador indicado e seguro é o vertical (foto ) que respeita o aprendizado motor da criança, mas também deve ser oferecido em idade adequada.


E por que o andador tradicional causa tantos prejuízos ao desenvolvimento global dascrianças?
A criança desenvolve-se motoramente em etapas seqüenciais. Num primeiro momento o bebê sustenta a cabeça, em seguida rola o corpo em bloco, arrasta-se, senta com apoio e depois sem apoio, engatinha, fica em pé e termina por andar. Em todas essas fases a criança está amadurecendo neurologicamente, além de seu corpo estar se alongando, fortalecendo, treinando equilíbrio e coordenação para realizar o transporte de todas as posturas seqüenciais. Percebemos que para andar a criança passa por um processo evolutivo pré-determinado. Com o uso do andador a criança é forçada a pular fases, principalmente o engatinhar. Isso implica em atraso no andar, visto que a criança deve passar por todas as fases de maturação neurológica.


Hoje em dia, sabemos que além do atraso motor a criança poderá sofrer atraso na aquisição da fala, simplesmente pela falha no desenvolvimento neurológico que se resume em andar-falar-pensar. Havendo um atraso na locomoção, mais para frente à criança certamente apresentará dificuldades em vocalizar.


Outro malefício é que no andador a criança toca o chão apenas com as pontas dos pés, podendo causar atrasos na formação dos arcos plantares contribuindo para o pé plano, além de alterações ósseas nos pés. Outra região também afetada são os quadris que por sua posição de encaixe na calça do andador poderá levar a deformações.
O andador oferece uma falsa sensação de liberdade e estímulo adequado à criança. Muito pelo contrário, porque também contribui para atrasos no equilíbrio, coordenação motora fina, esquema corporal e orientação espacial, pois os limites físicos do andador impedem que a criança explore o ambiente e o auto-aprendizado do conhecimento corporal.


Para a criança desenvolver-se plenamente é necessário estímulos através de brincadeiras e atividade no chão para que os pequenos “treinem” as mudanças posturais. Atividades como essa necessitam de uma supervisão dos pais tanto para estimular como para livrar os pequenos dos perigos escondidos em casa, nesse sentido ao andador oferece novamente a sensação de falsa segurança aos pais, pois se a criança está no andador ela está segura. Isso é incorreto, pois é comum o andador virar com um simples impulso da criança causando acidentes.
A criança precisa experimentar seu corpo livremente, sem uso de dispositivos e os “pequenos tombos” nesse sentido são naturais e essenciais para ao aprendizado do esquema corporal, noção espacial e domínio do mesmo. Portanto, para estimular os pequenos ofereça a ele algo simples, sua presença e o chão!

Denise Gurgel Barboza
Fisioterapeuta
CREFITO 34310-F

Curso Shantala E-mail: contato@cursoshantala.com.br
www.cursoshantala.com.br

Andador é vilão no desenvolvimento do bebê

25/11/2009 - O andador para bebê implica em atrasos no desenvolvimento sensório-motor, coordenação motora, além de contribuir para acidentes domésticos.


Andador é vilão no desenvolvimento do bebê

Teoria da vovó, o seu bebê não precisa usar andador! Ao invés de favorecer os primeiros passos o seu uso implica em atrasos no desenvolvimento sensório-motor, coordenação motora, além de contribuir para acidentes domésticos.

Hoje em dia, os andadores circulares estão sendo substituídos pelo andador vertical, que respeita o aprendizado motor da criança, mas também deve ser oferecido em idade adequada e na supervisão do adulto.

Saiba mais porque o andador é um acessório que não deve fazer parte do sue enxoval.

A criança desenvolve o controle do corpo em etapas seqüenciais e pré-determinadas. Num primeiro momento o bebê sustenta a cabeça, em seguida rola o corpo, arrasta-se, senta com apoio e depois sem apoio, engatinha, fica em pé e termina por andar. Em todas essas fases a criança está amadurecendo neurologicamente, além de seu corpo estar se exercitando, alongando, fortalecendo, treinando equilíbrio, coordenação, conhecendo o próprio corpo, para enfim andar. Com o uso do andador a criança é “forçada” a pular fases, principalmente o engatinhar, levando o atraso no andar.

Além do atraso corporal a criança poderá sofrer atraso na aquisição da fala, simplesmente pela falha no desenvolvimento neurológico que se resume em andar-falar-pensar.

Outro ponto negativo para o andador é que a criança toca o chão muitas vezes apenas com as pontas dos pés, podendo causar atrasos na formação dos arcos plantares contribuindo para o pé plano (pé chato). A posição no andador também poderá levar a deformações no quadril.

A falsa sensação de liberdade oferecida pelo andador impede que a criança explore o ambiente. Para a criança desenvolver-se bem e sem atrasos, podemos estimular através de brincadeiras, principalmente no chão para que os pequenos “treinem” todas as fases. Atividades como essa necessitam de uma supervisão dos pais tanto para estimular como para livrar os pequenos dos perigos escondidos em casa. Talvez seja isso que motiva os pais a usarem o andador, pois se a criança está no andador ela está segura. Isso é incorreto! É comum o andador virar com um simples impulso da criança causando acidentes.

O bebê precisa experimentar seu corpo livremente e os “tombinhos” são naturais para ao aprendizado e domínio do corpo. Estimule seu filho (a) com o que há de melhor, sua presença!


domingo, 13 de março de 2011

Faça das palavras dela, as minhas...

Palavras da Carolina Schönauer (Como me identifico com a Carol, te adoro amiga)

“Escrever é um ato de coragem, coragem de se expor,de se arriscar...de olhar para dentro de nós mesmos e descobrir o outro,porque não existimos sem essa relação...Escrever é uma forma de falar aquilo que não pode ser dito,é mostrar o que muito vezes não queremos em nós mesmos, e dar para o leitor como um presente feio e sujo alguma coisa que entregamos sem esperar nada em troca.Escrever é não deixar que o peso caia sobre nossas costas,porque o verdadeiro escritor é aquele que usa as palavras para se denunciar, e denuciar o que o leitor nunca teria coragem de falar”.

...,mas não que é verdade mesmo. Não é todo mundo que tem coragem de se expor.
Para escrever você precisa ter ousadia, iniciativa,sensatez... ou a falta dela!
Escrever para mim sempre foi um desafio, desafio de conseguir controlar ou entender meus sentimentos.Escrever faz com que eu me ache... ou perca!Escrever é colocar em linhas toda paixão, amor, raiva ou ódio.É a forma mais infinita de registrar uma história, seja ela de vitória ou de derrota.É passar para as pessoas um pouco da sua essência, a imagem da tua alma.Mesmo que muitos não compreendam...
Espero que escrevendo eu consiga tocar alguns ou muitos corações. E mesmo que isso não aconteça, sei que consegui tocar a mim mesma.

Escrever... salva a alma presa, [...] salva o dia que se vive e nunca se entende a menos que se escreva ( Clarice Lispector)


Família é mais importante


Hoje assistindo ao filme “CLICK” pela quadragésima vez, novamente percebi que apresenta uma séria reflexão sobre a correria do mundo atual. Michael Newman (Adam Sandller) é um pai de família em busca do sucesso profissional, que se encontra desafiado a administrar bem o seu tempo, olhando acima de tudo para a melhoria de seu desempenho profissional e o aumento de sua renda financeira. O cansaço do trabalho o faz dormir pesadamente sobre uma cama em uma loja. Durante seu pesado sono sonha encontrar e possuir um controle remoto que controla todos os eventos de sua vida. A partir de então, usa o controle e rapidamente consegue realizar todos os seus sonhos, visto que avança sua própria vida para o tempo da conquista de sua meta. Torna-se sócio da empresa onde trabalhava. Contando sempre com a ajuda do poderosíssimo controle remoto, passa a resolver todos os problemas, nada mais consegue bloquear seu êxito profissional. No entanto, passa a não se importar mais com a família, não realiza os desejos de seus filhos, não sai mais para passeios, vive apenas para o trabalho, perde

a esposa para outro homem e se dá conta de que avançou sua vida velozmente. O doutor que lhe forneceu o presente se revela então como o anjo da morte, e lhe mostra todos os momentos que perdera, dentre eles a partida de seu próprio pai. Michael então se vê obeso, doente e reflete sobre suas perdas e seus ganhos. Percebe que perdeu sua vida buscando riquezas. Michael conclui que perdeu momentos importantíssimos de sua vida, não deu a importância devida à família. Internado muito doente recebe a visita de seu filho dentre outras pessoas, percebe então que o filho está seguindo o mesmo destino, que após o casamento está indo a uma viagem de negócios e não à lua de mel. Michel desvencilha-se dos equipamentos médicos e sai correndo a procura do filho, cai na rua gritando pelo seu rapaz, sob os cuidados do filho, no momento final de sua vida deixa a mensagem principal do filme de que a família é mais importante. É preciso ver o filme com entendimento e criticidade, visto que a mensagem trabalhada no filme não é de desvalorização do trabalho e muito menos da desvalorização da busca da excelência profissional, mas sim de que se faz necessário buscar um equilíbrio entre a excelência profissional e a excelência do convívio familiar.

Como isso irá afetar realmente sua vida? O resultado será benéfico a sua carreira? E a estabilidade da família? O que aconteceria se tivéssemos o poder de controlar os rumos de nossas vidas a partir de um aparelhinho como esse? Você gostaria de ter um? Ao assistir o filme estrelado por Adam Sandler (e que conta ainda com a participação de Christopher Walken e Kate Beckinsale) podemos chegar a algumas respostas... Portanto, não perca tempo e dê um “Click” em sua telinha e também em sua vida...

Ao homem do século XXI é imprescindível compreender o que realmente é importante. Não viva para trabalhar, trabalhe para viver, mas trabalhe com muita responsabilidade e compromisso com a empresa, utilize bem o tempo de trabalho, assim você conquistará a confiança de seu líder.

Consumimos, consumimos e consumimos. Mas realmente do que precisamos para atingir a felicidade? Será que a tão sonhada TV de última geração é o que nos fará chegar ao êxtase? Ou o carro do ano é que nos trará a alegria? Talvez aquela casa na praia ou as férias no exterior sejam as respostas aos nossos anseios... Seria interessante que nas escolas se fizesse um trabalho para o surgimento de gerações futuras de consumidores mais conscientes de seus direitos, responsabilidades e, principalmente, necessidades. E como um filme da estirpe de “Click” nos ajuda nesse quesito? A produção dirigida por Frank Coraci nos coloca em contato com a idéia de que a felicidade reside naquilo que compramos, no que podemos ter... E não no que realmente importa...

Família é a mais importante instituição humana. É em nossas casas que encontramos a segurança, o carinho, o apoio, a paz e o amor que precisamos (ou pelo menos deveria ser). Apesar disso, dedicamos menos tempo à família e, mesmo quando estamos em nossos lares, muitas vezes estamos distantes e alheios aos filhos e cônjuges, aos irmãos e aos pais. “Click” também coloca essa situação em destaque e ainda nos provoca a repensar as relações familiares. A escola pode e deve trabalhar idéias de integração familiar e de maior valorização das relações entre as pessoas que vivem num mesmo lar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Síndrome de Down: o preconceito é a maior barreira

Esperei muito o momento de engravidar, momento este que traz muitas expectativas e surpresas. A ultrassonografia mostrando o pequeno coração batendo, os movimentos dentro da barriga, a interação...

Tudo parecia perfeito, até que o resultado de um exame traz a notícia de que o bebê tem Síndrome de Down. Ouvir falar muito sobre o assunto, mas nunca imaginei que aconteceria comigo. Estima-se que, para cada 700 nascimentos, 1 bebê tenha Down.

(ESCRITO POR WALKYRIA BEZERRA) Há mais de um século foram escritos os primeiros textos sobre o tema. O médico inglês John Langdon Down descreveu, em 1866, as características de uma síndrome, a qual chamara, na época, de mongolismo, em razão da semelhança dos traços físicos com o povo mongol – termo atualmente considerado extremamente pejorativo. Só no fim da década de 1950 é que o assunto foi um pouco mais detalhado. O médico francês Jerome Lejéune desmistificou o porquê de os bebês nascerem com os mesmos traços: ele identificou uma alteração num dos cromossomos e a nomeou de Síndrome de Down, em homenagem ao especialista que iniciou o tema no meio científico.

Nos últimos anos, o cenário mudou. Os portadores da síndrome participam ativamente da vida familiar, escolar e do lazer. Com mais acesso, tornam-se mais independentes e a auto-estima cresce

A diferença encontrada foi no cromossomo 21. Quando os 23 cromossomos da mãe encontram os 23 vindos do pai, numa das divisões ocorre uma ação ainda não identificada, que faz com que, em vez dos 46 cromossomos esperados, o feto tenha 47. Trata-se da trissomia do cromossomo 21, que ocasiona um trio, no lugar de um par de cromossomos. Essa é a alteração genética mais comum, a trissomia livre.

Há também a translocação cromossômica, que é mais rara e consiste no fato de o cromossomo 21 (extra) estar conectado a outro cromossomo. Nesse caso, na maioria das vezes, o pai ou a mãe já carregam essa alteração. Por fim, há o mosaicismo, que também é raro e caracterizado pelo fato de algumas células terem 46 cromossomos e outras, 47.

Ainda há estudos para levantar quais são os fatores que desencadeiam a síndrome e que pretendem desvendar o que ocorre durante a divisão de células para resultar no problema. Sabe-se apenas que a idade avançada da futura mãe pode facilitar sua ocorrência. A estimativa é de que a partir dos 35 anos haja a probabilidade de 1 entre 275 bebês nascer com essa anomalia genética, enquanto aos 20 anos, é de 1 em 1.600 crianças. Com mais de 40 anos, a previsão chega a ser de 1 bebê em 100.

Esses primeiros passos de Lejéune e Down conduziram a história de luta contra o preconceito da sociedade. Afinal, a informação é a grande aliada contra a discriminação. Os ganhos foram enormes, sobretudo ao pensar que, décadas atrás, as pessoas com Síndrome de Down eram internadas em manicômios, isoladas e subestimadas quanto à sua capacidade. É claro que ainda há muito que fazer em prol dessa causa. Tanto que, em pleno século XXI, ainda há discussões acerca de sua inclusão social.

"Nos últimos anos, o cenário mudou. Os portadores da síndrome participam ativamente da vida familiar, escolar e do lazer. Com mais acesso, tornam-se mais independentes e a auto-estima cresce", garante a dra. Ana Cláudia Brandão, pediatra e coordenadora do Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente com Síndrome de Down do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Traços comuns

Os olhos amendoados, a face achatada, o pescoço curto, os dedos das mãos menores, menor força muscular são características comuns por conta da trissomia do cromossomo 21. A possibilidade de ter doenças associadas – como problemas cardíacos e respiratórios, alterações auditivas, de visão e ortopédicas – também está presente. Mas, como para qualquer outra criança, isso pode ser tratado e deve ser acompanhado por especialistas.

Outra característica comum entre as pessoas com Síndrome de Down é o ritmo particular para aprender. "Apresentam déficit intelectual de nível leve a moderado, dificuldade de aprendizagem de tarefas da vida diária, acadêmica e de raciocínio. Mesmo assim, a maioria das crianças consegue entrar na escola comum, basta ter um currículo adaptado, levando em consideração seu potencial", explica a dra. Ana Cláudia.

Elas merecem ser olhadas pelo potencial que podem desenvolver, pois são capazes. Esse olhar muda a vida da criança

Entretanto, se desde pequenino o bebê receber estímulos motores e cognitivos (de intelecto), conseguirá usar todas as ferramentas a seu favor. As crianças engatinham, andam, correm, sentam. Esse trabalho de terapias estimula o desenvolvimento do equilíbrio, da postura, dos movimentos e do raciocínio. "As práticas garantem o futuro da criança. Assim, quando adulta, terá possibilidade de vida mais independente, de trabalhar, de usar transporte público. Elas merecem ser olhadas pelo potencial que podem desenvolver, pois são capazes. Esse olhar muda a vida da criança", enfatiza a pediatra.

Uma vez comentaram comigo que eu sabia de tudo da SD, eu não sei de tudo, ninguém sabe de tudo, eu procurei me informar para poder receber meu filho, e com todos os artigos que li, palestras que participei, histórias de pessoas eu vi que a luta importante que busca conquistas contra o preconceito e melhor qualidade de vida para os portadores desta alteração genética . A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal. Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães e pais.

O preconceito afasta as pessoas, não permite que possamos exergar a beleza que o ser humano traz na sua plenitude, não permite que possamos retirar o escudo falso da superioridade e ver o nosso irmão com dignidade e respeito, entender as diferenças e poder conviver com elas. Encontrar nestas diferenças o estimulo para despertar muitos sentimentos em nós escondidos ou reprimidos pela própria vida que levamos, os ensinamentos que recebemos. Mas uma das grandes virtudes humanas é saber se modificar, adaptar-se, ser generoso e ter ampla capacidade de amar .

E é nesta capacidade de AMAR que acredito que os conceitos pré formados que só trazem exclusão, sofrimentos, possam ser transformados em aceitação, modificando a visão destrutiva do preconceito. Porque esperar para fazermos um dia este planeta terra melhor, quando as transformações desta mudança só depende da nossa capacidade de compreender, de tolerar, de aceitar, de respeitar e de amar ? Então digam comigo ” Nao ao preconceito” e participemos desta luta contra TODAS luta importante que busca conquistas contra o preconceito e melhor qualidade de vida para os portadores desta alteração genética . A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal. Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães e pais.

Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). E de cada 700 bebês que nascem, um tem Síndrome de Down. Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. Mas, infelizmente, esse avanço ainda não foi suficiente para acabar com um dos principais obstáculos que as pessoas com Down enfrentam: o preconceito.

O preconceito afasta as pessoas, não permite que possamos exergar a beleza que o ser humano traz na sua plenitude, nao permite que possamos retirar o escudo falso da superioridade e ver o nosso irmão com dignidade e respeito, entender as diferenças e poder conviver com elas. Encontrar nestas diferenças o estimulo para despertar muitos sentimentos em nós escondidos ou reprimidos pela própria vida que levamos, os ensinamentos que recebemos. Mas uma das grandes virtudes humanas é saber se modificar, adaptar-se , ser generoso e ter ampla capacidade de amar .

E é nesta capacidade de AMAR que acredito que os conceitos pré formados que só trazem exclusao, sofrimentos, possam ser transformados em aceitação, modificando a visão destrutiva do preconceito. Porque esperar para fazermos um dia este planeta terra melhor, quando as transformações desta mudança só depende da nossa capacidade de compreender, de tolerar, de aceitar, de respeitar e de amar ? Então digam comigo ” Nao ao preconceito” e participemos desta luta contra TODAS AS FORMAS DE PRECONCEITO.


Porque o Davi faz fisioterapia!?


Uma fez uma pessoa virou pra mim e falou assim:
_Você vai querer ter mais filhos? Eu disse: _ Sim, claro! Ai a pessoa falou:
_Pensei que você não iria querer, por causa que o Davi nascerá com Síndrome de down.
_Mas irei querer sim, quero ter mais um filho, e será amado
como o Davi, independente de qualquer coisa.
Essa mesma pessoa em uma outra ocasião falou assim (o Davi ja tinha nascido): _o Davi nasceu com SD, mas o meu filho sofreu muito fisicamente e psicologicamente. Diante disso fiquei em silêncio, porque e como entender a cabeça de uma pessoa dessas?
Cada um com seu cada um, eu não estou aqui para medir problemas, cada individuo tem sua historia, sei que tenho muita luta pela frente com o Davi, mas tem pessoas que passam por momentos piores, quem sou eu pra ficar medindo dramas? Eu não quero isso para o meu filho, não quero fazer da vida dele um drama, e sim uma linda história de vitórias, alegrias, superação, enfim...Eu não quero ser enxergada como uma coitada, e nem quero tão coisa para o meu filho, pelo contrário.
Claro que existiu momentos que sofri com meu filho, nas fisioterápicas quando ele chorava, por fazer exercícios que exigia dele uma força maior, bem maior. Pelo fato dele ter HIPOTONIA.

A hipotonia (flacidez muscular), associada ou não à frouxidão de ligamentos, independente do motivo que a(s) tenha determinado, sempre compromete a eficiência da atividade muscular. Isso ocorre porque a natureza é muito econômica na sua arquitetura, de tal maneira que os músculos são de menor tamanho possível e engenhosamente inseridos nos ossos, geralmente de maneira oblíqua, utilizando-se de pontos de alavanca para funcionarem. Assim, desempenham a sua atividade com eficiência e com o mínimo de dispêndio de energia. Quando há hipotonia e/ou frouxidão de ligamentos o resultado de toda a atividade muscular (força) fica comprometido. Como nem sempre o grau de hipotonia é uniforme em todos os grupos musculares, o comprometimento funcional manifesta-se de maneira diferente conforme a intensidade da flacidez. É por essa razão que as manifestações clínicas encontradas são diversificadas, e nem todas sempre presentes, em todos os casos de hipotonia e/ou frouxidão de ligamentos, inclusive na Síndrome da Infância (EValDO). Os sinais sintomas mais encontrados, isolados ou em associação, são os seguintes:

·Dificuldade no controle da salivação, provocando a baba
·Refluxo gastro-esofágico·Dificuldade na mastigação de alimentos sólidos.
·Comer com a boca aberta, com velocidade excessiva
·Respirar pela boca, na ausência de obstáculo das vias aéreas superiores.(rinite/adenóides volumosas)
·Atraso no surgimento da fala e dificuldade para articular sons que exigem elevação da ponta da língua (r, l, lhe)
·Projeção da língua para fora das arcadas dentárias na articulação do sons “t” e “d ”.
·Formação de bolhas de saliva durante a fala
·Esforço exagerado para produzir voz
·Timbre de voz áspero
·Dificuldade em dosar o volume, prevalecendo a voz gritada.
·Atropelamento da fala pela falta de fôlego.
·Substituição do engatinhar pelo arrastar no chão.·Cansaço físico fácil - a criança pede colo constantemente
·Corridas desengonçadas e quedas freqüentes
·Fuga de atividades que exigem esforço muscular
·Jeito estabanado, aflito, desastrado e desorganizado
·Posição dos pés sugerindo pés chatos, com joelhos e
m xis

·Enurese noturna (xixi na cama) após a fase de controle vesical.

·Escape de urina diurno ao esforço físico, no riso incontrolável
·Escape de fezes (as vezes num contexto de prisão de ventre)
·Deformidade das arcadas dentárias (problema ortodôntico)
·Dificuldade na organização interior do espaço
·Dificuldade no uso de vocábulos que traduzem conceito de tempo/espaço (ex: antes, amanhã, meses do ano, depois, etc.)

·Desorganização do padrão gráfico (letras e/ou desenhos mal distribuídos no espaço, calcados, de tamanho irregular).
·Inquietude. Desatenção. Desligamento.
·Cifose funcional (corcunda)

Apesar da importância desses sinais, muitos deles interferindo com a adaptação da criança, o aspecto mais importante, nesse contexto clínico de hipotonia/frouxidão de ligamentos, é o fato da atividade motora sem precisão, desengonçada, comprometer a adequada exploração e domínio do espaço que a circunda. Isso leva ao comprometimento da organização do espaço interno, fundamental para a aquisição do conceito de tempo, que é a base para o desenvolvimento da capacidade de abstração e, portanto, da linguagem, assentada em tempos verbais e para a aquisição e automatização da leitura e da escrira. É por essa razão que essas crianças, além de desorganizadas na maneira de funcionar e nos seus relatos, do mau rendimento na escola, também têm dificuldade para a aquisição de conceitos e domínios de vocábulos como: depois, antes, amanhã, dias da semana, espera a sua vez, seqüência dos meses, noção de quantidade, de cores, de horas. São crianças que necessitam do auxílio dos recursos da medicina foniátrica para que possam evoluir de acordo com o bom potencial que geralmente apresentam, inclusive para maior rapidez e eficiência de tratamentos fonoaudiológicos, pedagógicos e psicológicos quando necessários.

A estimulação precoce é uma série de exercícios para desenvolver as capacidades da criança, de acordo com a fase do desenvolvimento em que ela se encontra. Não se trata de nada complicado, mas de uma série de ações que toda pessoa faz normalmente com os bebês, além de outras atividades mais específicas que se pode aprender facilmente .

A maior parte dos programas de estimulação precoce são dirigidos a crianças de 0 a 3 anos e devem ser iniciados o quanto antes para que a criança possa se desenvolver o quanto antes e chegar o mais próximo da normalidade, respeitando as características de cada indivíduo.

Os pais devem observar o que seu filho faz com facilidade e o que é difícil para ele; cada criança é única e individual. Assim, a estimulação deve ser feita de acordo som suas capacidades. E todas as novidades e necessidades devem ser comunicadas ao terapeuta. Os pais devem estar dispostos e com tempo para estimular a criança. É importante que essas atividades sejam agradáveis para ambos. Assim, você estará dando carinho e atenção para seu filho e poderá também observá-lo, compreendendo melhor suas dificuldades e habilidades. O desenvolvimento global da criança depende muito do ambiente em que ela vive. Ele deve ser tranqüilo, mas dever fornecer-lhe estímulos variados, um de cada vez e em diferentes períodos do dia. Qualquer coisa pode ser um estímulo conveniente para a criança: brinquedos coloridos, música, conversa, ou o próprio movimento da casa. Porém, não é interessante fornecer muitos estímulos ao mesmo tempo. Por exemplo, muitos brinquedos, rádios e televisão ligados, outras crianças brincando. O excesso de estímulos pode confundir a criança.

O bebê receberá mais estímulos se o mudarmos de posição diversas vezes durante o dia, enquanto estiver acordado. Cada nova posição, de bruços ou de lado, fará com que ele perceba partes diferentes de seu corpo e o relacione com o ambiente. A mudança de local onde o bebê fica também ajuda a estimulação, de modo que é bom deixá-lo um pouco em vários lugares da casa. A criança deve ficar sempre que possível perto de seus pais e irmãos, enquanto estiverem trabalhando, conversando ou brincando. Assim, ela vai tomando contato com o que acontece na casa e gradualmente começará a participar das atividades e se desenvolvendo.

E não se esqueça: Procure seu fonoaudiólogo e esteja sempre em sintonia com sua equipe!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Amamentação e o contato Pele-a-Pele

Já foi comprovado que o contato pele com pele entre mãe e bebê traz inúmeros benefícios.
A iniciativa foi do pediatra colombiano Dr. Edgar Rey Sanabria em 1979 que na falta de unidades incubadoras para os prematuros colocou os bebês entre os seios maternos proporcionando o contato direto com mãe. O método foi continuada pelo Dr.Hector Martinez.

Os recém-nascidos recebiam por tubos oxigênio, alimento e medicação e supreendentemente os bebês se desenvolveram mais rápido e melhor do que os que estavam na incubadora, com apenas 75 dias de vida já atingiam 2kg saíam da maternidade.

Inpirado nos filhotes marsupiais que após nascerem concluem seu amadurecimento em uma bolsa no abdome da mãe, a técnica foi então denomidado Madre Canguro, mãe canguru em português e kangaroo mother care em inglês.

Dessa maneira as mamães e também papais ficam no hospital o maior tempo possível com seu bebê diretamente no peito passando dessa mamneira o calor e o carinho necessário para sua sobrevivência.

O método se popularizou por todo o mundo inclusive no Brasil. Diversos estudos científicos comprovam sua importância garantindo a redução da mortalidade de recém-nascidos, redução do choro, menor oscilação dos batimentos cardíacos, manutenção térmica, melhor desenvolvimento neuro-fisiológico, mais aleitamento e outros benefícios.

O contato precoce pele com pele estimula o bebê a mamar e também estimula a produção do leite materno. Esse contato pele com pele é responsável por maior taxa de aleitamento exclusivo.

Em caso de bebês pré-termo é recomendado que as mamães continuem a "usar" seus bebês no corpo mesmo após ter alta até o momento em que gestação seria completa. Eles podem ser presos, apenas com fralda, com um tecido macio e seguro diretamente no peito desnudo da mãe.

Para bebês pré-termos é aconselhável proporcionar o contato pele-a-pele pelo menos no momento da amamentação pois esse contato estimula a produção da ocitocina hormônio que proporciona bem estar e atua nos canais de leite ajudando na movimentação e na saída do leite.

Desta maneira os bebês mamam melhor e consequentemente as mães produzem mais leite.

Para saber mais pesquise MMC Método Mãe Canguru, Cuidado Mãe Canguru, Madre Canguro, kangaroo Mother...

Nossa hitória - Parte 9

Durante a gestação eu sempre orava ao Pai Celestial que eu pudesse cuidar do meu filho, que eu sempre estivesse bem para o mesmo, e Ele ouviu minhas orações.
Desde do momento que cheguei naquele quarto me demonstrei forte, dona de mim e da situação, não foi so o Davi quem nasceu. Nasceu uma força incrível, que eu nunca pensei que teria...
Creio que durante as 40 semanas de gestação eu fui obtendo esta força, passei por momentos e situações fortes, um momento foi: faltando duas semanas para o Davi nascer fui demitida, doeu, mas melhor assim.
Nasceu em mim uma mulher, fiquei mais confiante para olhar nos olhos, dei oportunidades de reviver momentos/pessoas, e ao mesmo tempo tirei essa oportunidade a pessoa (?-um dia explico), eu era força, perdi medos, e me tornei uma gladiadora para defender ao meu filho e aos que amo, e principalmente: DEFENDER OS MEUS IDEAIS.
A Patrícia que abaixava a cabeça tinha ficado para trás, eu sou muito explícita aos meus sentimentos, pode ter certeza que quando estou nervosa, chorosa, alegre... e quando tiver que fazer algo eu farei, todos irão perceber e ver...Não era preciso ninguém falar por mim, assumo as responsabilidades das minhas falhas, sei com quem, em que e por quem falhei...
Eu renasci, me corrigi, traduzi, avaliei a mim (e continuo fazendo o mesmo e sempre farei, porque todo ser humano é falho, e necessita de reciclagem cotidianamente).

Meu pós cirurgia, foi excelente, sabe oque me incomodou? Hemorróidas... Pois é...
Enfim pude cuidar do meu filho, ja no hospital eu debruçada, literalmente, trocando o Davi, foi fantástico, pois muitos que chegavam, achavam que eu tinha tido parto normal...Minha recuperação foi maravilhosa, devo a minha obstetra, ela foi fantástica comigo, eu não tenho cicatriz de cesaria, é invisível (porque ter eu tenho, claro!). Gente passei a semana cuidando do Davi, trocando e curando o umbigo dele, minha mãe dava o banho, foi as melhores semanas da minha vida, depois dessa semana eu ja lavava roupas, passava, cuidava da casa, depois minha mãe pode voltar e cuidar mais da gente no final de semana, mas foi tudo muito lindo e mágico, agradeço a Deus por ter me dado essa força...Muitos me substimaram achando que eu seria fraca...Hahahahaha...Bobinhos ehm!!!!
Teve um momento no hospital que a enfermeira não deixou em amamentar o Davi, ele nú da parte de cima e eu também, ela falou que estava frio, foi um stress pra mim, pois era necessário aquele contato da pele dele com a minha, como consta no post acima, era a minha pretensão, mas ela vestiu o Davi após o banho e colocou o Davi pra mamar em mim, era um momento meu e dele, e ela interferiu de uma maneira tão insensível, tirando o efeito mágico e lindo deste momento, mas depois quando ela saiu, e todos saíram, eu pude fazer o correto com meu filho ai ele pegou, e foi lindo e mágico como deveria ter sido antes...
Sei que muitos visitaram o Davi por curiosidade, outros porque nos amavam mesmo, e todos falavam que o Davi não parecia ter Síndrome de Down, mas ele tem, e eu não tinha problemas em falar disso.
Chegaram a falar pra mim que: eu fazia questão de falar que ele tinha SD, que eu não tinha que falar, que eu teria que falar se alguém perguntasse (Até hoje:Nunca ninguém perguntou as pessoas tem medo de falar do assunto, receio de perguntar para os pais, porque?_ A não ser um tempo atras um vendedor de abacaxi, perguntou a minha irmã, além do mais, ninguém!), eu não entende aquilo, me confrontei perante aquela situação, porque não era leal pra mim aquilo, e tudo que eu passei na gestação? A minha luta pra que Davi chegasse bem, a minha força pra que ele pudesse nascer no tempo necessário? Pra ele nascer bem, eu fiz minha parte, mas...Ninguém, me enxergava, ou enxergou, queria manter as aparências, enfim, jogar panos quentes.
Por causa desse tipo de stress meu leite foi secando, queria ter amamentado mais tempo, so amamentei até os dois meses, essa foi a parte triste, muito triste pra mim, ninguém nem imagina. Na primeira semana eu produzia pouco leite, o Davi não recebi quantidade de liquido suficiente, então apartir do quinto dia de nascido ele passou a se amamentar com Nestogeno1 e o meu leite, era o complemento... Aff, doeu, essa situação doeu..mas depois de eu não ter leite!?

Enfim pude ir a luta, levamos o Davi para exames cardiologico, triagem, teste de ouvido,fisioterapia, iniciou minha busca ao estimulo e ao melhor desenvolvimento do Davi.
Fizemos oque estava ao nosso alcance, com 01 mês o Davi começou com fisioterapia,fonodiologia, terapia ocupacional, estimulação precoce. Nossas semanas preenchidas com todas essas terapias...e foi assim durante uns 10 meses e o Davi se desenvolvendo perfeitamente bem com as graças de Deus.
Atualmente o Davi faz fisioterapia, um vez por semanas. Antes? Três vezes. Estimulação e terapia ocupacional, ele faz em casa, pois não tem melhor do que o nosso amor e acolhimento. Antes eram duas vezes por semana.
Muitas passagens aconteceu, mas irei relatar nos próximos posts.
Mas uma coisa posso dizer, a minha luta não foi nada perante muitos casos que vi, escutei. O Davi é minha benção, me fez de menina-mulher, me fez de fraca-gladiadora, meu filho é uma benção divina, ele é meu pedacinho do céu que Deus enviou para me confortar, iluminar meu ser, minha vida...
Super tranquilo, so se tiver algo incomodando ele, caso ao contrário uma benção, não chora
atoa, é uma luz, benção mesmo...
So tenho a agradecer e não me canso de dizer: se Deus tivesse me pedido pra escolher um filho, eu iria escolher o Davi, assim deste jeito que ele é. Obrigada a Deus por ter me concedido a graça de ser mãe do Davi, por ter me escolhido para cuidar deste anjinho lindo!