terça-feira, 26 de abril de 2011
Batizado do Davi - 04/04/2010
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Nadador com síndrome de Down roda o mundo ganhando títulos
02/04/2011 15h44 - Atualizado em 02/04/2011 15h44
Pedro Domingues já nadou em Portugal, Equador e na Venezuela. Próximos lugares são: México, Austrália e Japão. Isso sem falar nas paraolimpíadas
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Assim como a maioria das crianças, Pedro Domingues começou a nadar bem cedo. O bebezinho cresceu, virou adulto, atleta e rodou o mundo. Agora, ele enumera os lugares por onde passou(assista ao vídeo ao lado da matéria que foi ao ar no Globo Esporte).
- Cinco vezes em São Paulo. Depois, foi em Brasília. Eu acho. Em seguida, Portugal, Equador e Venezuela - disse o nadador.
Os resultados foram aparecendo. Pedro coleciona títulos brasileiros, sul-americanos e mundiais. A prova mais forte são os 100m nado livre. Os próximos voos serão ainda mais altos.
- México, Austrália e Japão - lembrou o menino, sem falar no sonho de disputar as paraolimpíadas.
Tudo começou no Tijuca, clube da Zona Norte do Rio, com o professor Charles. Profissional especializado em natação especial. Parceria vitoriosa porque os dois sempre se entenderam bem.
- Às vezes, você é um chato. Mas eu amo você - garantiu o nadador, que já ganhou 200 medalhas em diversas competições.
Jovem com síndrome de Down treina forte para disputar a Volta à Ilha-2011 Prova de revezamento de 150 km vai atrair 3.600 atletas no dia 30 de abril
6/04/2011 13h49 3h49
Por GLOBOESPORTE.COM
Florianópolis
Ilha no último sábado de abril (Foto: Divulgação)
Entre os 3.600 atletas que vão disputar os 150 quilômetros da Volta à Ilha neste ano, no dia 30 de abril, em Florianópolis, o atleta Guilherme Linck dos Santos, de 27 anos, já é o primeiro vencedor antes mesmo de a prova ter começado. É que o jovem, da Kautzmann Equipe de Corrida, tem síndrome de Down e vai percorrer o sétimo trecho do revezamento, que inicia no Forte São José e segue pela praia de Jurerê, somando um total de 3,3 quilômetros. Filho de praticantes da modalidade, ele corre há seis anos e explica os benefícios do esporte.
- Correr me faz sentir melhor, ainda mais porque conto com o apoio da minha família e o incentivo da equipe - diz Guilherme.
Além dos pais, outro colaborador é o treinador Artur Kautzmann Filho, de 34 anos, membro da equipe e instrutor de Guilherme. O grupo é composto por outros dez homens - todos numa faixa etária entre 25 a 35 anos - e vai competir pela quinta vez na competição em Florianópolis.
Confira o calendário de abril das corridas de rua
- Competir ao lado de uma pessoa com síndrome de Down é uma experiência de honra. O lema é: o que eu posso fazer, ele também pode. Vejo a pessoa com síndrome, que é dedicada ao exercício, como vencedora - afirma Kautzmann, coordenador da equipe.
A rotina de Guilherme, que correu na Volta à Ilha há três anos, é forte: ele treina três vezes por semana, sendo duas em esteira, na academia, e outra na pista, com a equipe. Além disso, faz musculação duas vezes por semana.
- O Guilherme tem grande expectativa acerca de eventos como a Volta à Ilha. Ele fica muito feliz em estar convivendo em equipe e gosta de se sentir querido pelos que o rodeiam – acrescenta Kautzmann.
O revezamento em torno da ilha de Florianópolis está em sua 16ª edição e já está com as inscrições encerradas.
Artigo: A chegada de uma criança especial na família!
por Graciele Girardello
Quando um homem e uma mulh
Em um mundo em que supervaloriza-se o "belo", ser portador de deficiência representa um estigma. O meio ambiente os segrega e a família se envergonha, procurando de todas as formas ocultar a criança especial. Estas atitudes são mais patológicas que a própria debilidade mental.
Uma vez que, o nascimento de um bebê sadio, causa tamanha satisfação, quando um bebê nasce, apresentando alguma deficiência, é normal que a família experimente sentimentos contrários. Pode haver vergonha, culpa, medo, pena, raiva, revolta, bem como amor. A equipe médica pode agravar o sofrimento da família se não tiver
Conforme diz Buscaglia, 2000, "a realidade é que o problema foi trazido para a família pela criança deficiente e, portanto, é normal que a família sinta um certo ressentimento pela deficiência, mas é também verdade que a criança
Os pais e familiares de uma criança especial devem ter as seguintes informações: a criança especial não está sofrendo por sua deficiênci
Graciele Girardello é neuropsicóloga e escreve aos sábados para A Gazeta. E-mail:g.girardello@terra.com.br
Sábia frase!
(Autor desconhecido)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
NUNCA DEIXE DE SONHAR - Os sonhos e a vida de um jovem com síndrome de Down.
A história de um autor especial...
Na primeira parte do livro Vinícius nos relata suas alegrias e tristezas, seus sonhos e suas experiências de vida. Já com 23 anos, conta-nos as impressões dos familiares na época do seu nascimento, suas relações sociais, sua infância, sua adolescência e a fase adulta atual.
Tendo sido incluído na escola regular, conta-nos, com sensibilidade e consciência, a alegria de ter podido conviver com os outros, a importância da escola na sua vida e faz-nos um apelo de apoio aos projetos de inclusão. Fala, também, das situações em que se sentiu excluído, mesmo dentro da escola, e algumas experiências de preconceito vividas por ele, possibilitando-nos entender seus sentimentos e percepções.
Entre amores, desejos e aspirações, nos fala da difícil realidade de não ter as mesmas oportunidades que as pessoas ditas “normais” em uma sociedade que pré determina para as pessoas que nascem com a síndrome um futuro de impossibilidades.
A família de Vinícius, seus pais e seu irmão, brindam-nos com seus relatos na segunda parte do livro, falando-nos de alguns aspectos de suas vidas junto com Vinícius e suas impressões sobre a realização de seu sonho.
Reflexões sobre a inclusão!
Para que o sonho de Vinícius se tornasse realidade, Carina Streda, Psicopedagoga e prima de Vinícius, fez uma intervenção no sentido de que sua escrita se aprimorasse. Na escola ele foi alfabetizado, mas não se apropriou de certas convenções da escrita, nem da compreensão do texto como um todo complexo a ser construído. Através deste trabalho Vinícius pôde escrever com autonomia o seu relato.
Na terceira parte do livro, Carina relata alguns aspectos importantes da intervenção feita e busca algumas observações no relato de Vinícius para propor reflexões acerca da inclusão. Propõe questionar qual o lugar que as pessoas com síndrome de Down ocupam em nossa sociedade, como são vistas, e se suas possibilidades são, realmente, tão limitadas como muitos supõem.
“O menino, que nasceu especial, cresceu, virou homem e resolveu que iria escrever um livro especial. (...) Escrevendo um livro, Vinícius não existe mais somente como uma voz. Agora também está naqueles sinais chamados letras, que permitem que as pessoas se comuniquem, mesmo à distância” (trecho do Prefácio, escrito por Eládio Weschenfelder, professor da UPF).